quarta-feira, 2 de outubro de 2013


O cinema é algo fascinante... Não me veria fazendo outra coisa nesta vida! Somente através desta mágica profissão que depende de um pequeno dispositivo que eterniza imagens é possível transformar o nosso mundo em algo inimaginável.

Parnasianismos a parte, o que quero dizer é que através das lentes da minha câmera tive a oportunidade de conhecer muitas coisas, pessoas e lugares maravilhosos em diversos pontos do Brasil e do mundo. E nesta última semana aumentei ainda mais meu curriculo de viajante quando fui realizar um documentário sobre um trecho da Estrada Real aqui em Minas.


Para quem não conhece, a Estrada Real é um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. Com cerca de 1600km. Ela começou a ser construída no século XVII para ligar a região do litoral carioca às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais.

No início a Estrada ligava Ouro Preto (na época, Vila Rico do Ouro Preto), em Minas Gerais ao Porto de Paraty, no Rio de Janeiro. O caminho era usado para transportar o ouro e demais carregamentos da cidade mineira até o porto e, ao longo do caminho, foram sendo fundadas vilas e diversos pontos de parada para os tropeiros, badeirantes, mineradores e outros viajantes que faziam o percurso da Estrada Real. Na época, seu percurso levava 60 dias para ser feito devido às dificuldades de percurso na estrada de terra que atravessa a Serra da Mantiqueira e da distância.


Mas engana-se quem pensa que este caminho se resume à Ouro Preto ou Tiradentes. É muito mais que isso! E pude observar de perto as belezas que outras cidades como Caete, Catas Altas, Santa Bárbara e barão de Cocais tem a oferecer. Todas coladas em Belo Horizonte!

Sem contar que a região já era habitada há milênios pelos nossos ancestrais, com registros comprovados através das inúmeras pinturas rupestres que estão na região de Pedra Pintada há quase 10 mil anos...


Recomendo muito conhecer não só as Igrejas e os casarios centenários, mas também as belezas naturais com seus rios, montanhas e cachoeiras quase intocadas pelo homem. Além das tradições culturais como os teares de Santa Bárbara, o Vinho de Jabuticaba de Catas Altas e a tricentenária cavalhada de Brumal.  Sem deixar de falar da maravilhosa Serra do Caraça! Fica a dica!






Nenhum comentário:

Postar um comentário