sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O YouTube Space LA é uma nova instalação de produção de cinema e video

O YouTube Space LA é uma nova instalação de produção de cinema e video em Los Angeles. Projetado especificamente para criadores do YouTube para produzir conteúdo de vídeo digital original, depois fazer o upload para o YouTube, claro. O YouTube Space LA é uma unidade de produção criativa tanto apra aqueles que estão começando quanto para aqeles que já tem larga experiência, como os criadores que fazem parte do Programa de Parcerias do YouTube. No Espaço YouTube LA, os criadores podem aprender com especialistas do setor, colaborar com outros criadores e ter acesso às mais recentes de produção e pós-produção de equipamento de vídeo digital.

Há muitas maneiras de criar no Espaço YouTube LA. Todos os criadores com um canal no YouTube podem candidatar-se a trabalhar no espaço. Para começar, você deve primeiro estar no Programa de Parcerias do YouTube e sua conta deve estar em boas condições. Todas as ideias são bem-vindas... transmissão ao vivo, gravação de um seriado multi-câmera com uma platéia ao vivo, gravação de música original, um talk show interativo,etc.  Para qualquer uma destas idéias ou programas, os criadores do YouTube podem especificar qual espaço de produção e equipamentos que prefere usar. Clique aqui e conheça o site


Oficinas de Webséries

O portal Webseriados, mantido pela Cinemarketing Filmes, oferece um programa completo com oficinas intensivas voltadas para as novas mídias. São oficinas práticas e teóricas que oferecem a oportunidade para os alunos ampliar seus conhecimentos e experiência prática em audiovisual. Com carga horária condensada, as oficinas intensivas oferecem currículos diversificados que vão da concepção, passando pelo roteiro até a direção. Veja abaixo a relação dos cursos:

Oficina de Webséries


Desde a chegada da televisão no Brasil, a sociedade foi acostumada a acompanhar a programação de forma passiva e totalmente linear. A banda larga possibilitou a alteração deste panorama, com substancial aumento no consumo e produção audiovisual pelos chamados “prossumidores”. As produções colaborativas são muito importantes neste contexto e a websérie, formato narrativo que busca seu espaço neste novo cenário, tem aumentado sua participação no mercado, alcançando marcas expressivas e constituindo-se como referência quando trabalhamos com produtos seriados transmidiáticos. Com esta oficina buscamos discutir a produção de conteúdos realizados por “prossumidores”, a migração de produtos entre a internet e TV analógica e digital, suas ferramentas, possibilidades de interatividade e formatos narrativos aplicados entre uma plataforma e outra.

Oficina de Roteiros para Novas Mídias


O objetivo é ensinar os elementos fundamentais da arte e da técnica da escrita de roteiro aplicada às novas mídias conectadas pela internet. O curso apresenta uma introdução às diferentes ferramentas e elementos que constituem a dramaturgia e a narrativa, que darão aos alunos a qualificação para desenvolver seus próprios roteiros e estruturar suas histórias dentro do conceito de narrativa transmídia.

Oficina de Direção de Atores


Nesta oficina mista para atores e diretores, essencialmente prática, o aluno estuda e experimenta os métodos específicos da interpretação para o audiovisual O programa aborda as diferenças entre o ator no cinema e no teatro, o olhar do diretor, a relação com o qaudro, a preparação dos atorese diretores para a rodagem, interpretação de roteiro e análise de filmes no ritmo, dinâmica, intenções, obstáculos, estratégias etc.

Entre em contato aqui para contratar as oficinas


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dicas sobre webséries

Para aqueles que querem se infiltrar neste maravilhoso universo de possibilidades que as webséries estão dando a todos nós, segue um pequeno ensinamento de Umberto Eco, que dá um conceito de séries:

 “(...) a série, eu diria, diz respeito, íntima e exclusivamente, à estrutura narrativa. Temos uma situação fixa e um certo número de personagens principais da mesma forma fixos, em torno dos quais giram personagens secundários que mudam, exatamente para dar a impressão de que a história seguinte é diferente da história anterior. (...) Na série, o leitor acredita que desfruta da novidade da história enquanto, de fato, distrai-se seguindo um esquema narrativo constante e fica satisfeito ao encontrar um personagem conhecido, com seus tiques, suas frases feitas, suas técnicas para solucionar problemas. A série neste sentido responde à necessidade infantil, mas nem por isso doentia, de ouvir sempre a mesma história, de consolar-se com o retorno do idêntico, superficialmente mascarado”

Em breve mais dicas...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mais uma vitória!



Recentemente fui selecionado para prêmio Movimento HotSpot. Patrocinado pela Riachuelo e pela Vale, este é um prêmio de inovação e criatividade. Uma plataforma multimeios online e presencial que se propõe a identificar e expor novas ideias e novos talentos, em âmbito regional e nacional, destacando os mais criativos nas áreas de Arquitetura, Beleza, Cenografia, Design, Design Gráfico, Filme & Vídeo, Fotografia, Ilustração, Moda e Música. O Movimento HotSpot inclui ainda a categoria Ideia, que premiará as três propostas mais inovadoras que envolvam conceitos de Empreendedorismo, Tecnologia, Sustentabilidade, Biomimetismo, Engenharia de Produção, Varejo, Branding e Comunicação. Detalhe... fui o único mineiro selecionado na categoria Filme e video.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cinema à base de energia solar chega ao Brasil

Matéria publicada no site Núcleo de Cinema pela jornalista Letícia Alasse.




O Estúdio Móvel Experimental (EME) recebe para a sua terceira edição, no Rio de Janeiro, a artista holandesa Maureen Prins, idealizadora e curadora do Solar World Cinema. O projeto propõe uma resistência artística com projeções de cinema movidas por energia solar, apresentando um novo modelo independente de exibição de filmes aos realizadores. 

O EME consiste numa plataforma móvel interdisciplinar de pesquisa, com foco na Mata Atlântica e nas interseções entre arte, ciência, tecnologia e sustentabilidade. Maureen transforma o seu veículo em uma estação itinerante de cinema, alimentada por geradores de energia sustentável. Durante sua temporada no Rio de Janeiro, a artista promoverá oficinas com os alunos de diversos cursos da CEFET-RJ, desenvolvendo soluções para a customização do programa, como a instalação de painéis solares para alimentar o sistema audiovisual. 


Com o papel de curadores e organizadores do projeto, os alunos participantes apresentarão uma programação de curtas-metragens relativos à natureza e à energia sustentável, além de produzirem um documentário sobre o processo de desenvolvimento deste protótipo de cinema móvel, que poderá ser utilizado nas outras edições do evento. 

As oficinas serão realizadas de 19 a 25 de novembro, com a customização do veículo. Nos dias seguintes, haverá apresentações audiovisuais em alguns pontos da cidade de forma democrática. A partir das 20h, no dia 27/11 será projetado vídeos selecionados por Maureen, em conjunto com os alunos, na Praça Saens Peña. No dia 29/11, o evento é realizado na praia do Arpoador e, no dia 01/12, na Praça Tiradentes. 

Toda essa plataforma foi produzida pela própria artista em 2006, baseada em uma experiência vivida por ela em Londres, com o Gorilla Cinema. O plano tomou corpo quando o desejo de criar uma unidade independente para produção e exibição de filmes falou mais alto. Desde 2010, ela saiu em turnê, passando pela Alemanha, Suíça, Itália, Croácia, Eslovênia, Romênia, Bulgária e Malta. A cineasta também possui salas móveis no Chile e no Uruguai, há apenas duas semanas. O projeto EME é uma residência móvel de pesquisa integrada ao meio ambiente, e tem como algumas de suas metas o design ecológico e um espaço para produtores desenvolverem eventos artísticos em sítios específicos por meio de um “núcleo móvel”, sempre atuando com instituições parceiras e intervenções urbanas. Este ano a iniciativa conta com o apoio da Mondriaan Foundation e a Central de Cultura Brasil – Holanda, que convidou a artista Prins para participar da programação.

Animação de primeira qualidade!

Hoje pela manhã fui surpreendido com um link em meu facebook que me gerou uma grande curiosidade. Trata-se de um trecho de um longa metragem de animação chamado "Uma história de amor e fúria". Veja algumas imagens do filme.



O título do filme não diz muita coisa... Aliás remete a qualquer coisa memos o que o filme representa... Pesquisando pela internet sobre este trabalho nacional, descobri que ele teve um orçamento generoso de 4 milhões de reais e foi dirigido e escrito por Luiz Bolognesi, conhecido do público pelos roteiros de "Bicho de Sete Cabeças" e "Chega de Saudade". Além disso, o longa conta também com as vozes de Selton Mello , Camila Pitanga e Rodrigo Santoro.

De acordo com alguns críticos que viram a animação no último festival do Rio, em nenhum momento a produção se rende a recursos óbvios do humor para agradar. Em vez de fazer rir com obviedades. O longa começa no ano 1500, na luta dos tupinambás contra os colonizadores portugueses. Segue para o século XIX acompanhando a Balaiada. Avança para 1968 no embate entre estudantes e forças militares da ditadura e termina no futuro sci-fi em 2096, onde o Brasil retém a maior reserva do bem mais precioso (e caro) da Terra: a água

Ansioso para ver!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre Narrativa Transmídia 02



“As mídias tradicionais são passivas. as mídias atuais, participativas e interativas. Elas coexistem e estão em rota de colisão. Bem-vindo aa revolução do conhecimento. Bem-vindo à cultura da convergência!”

Esta frase está logo na capa do livro Cultura da Convergência de Henry Jenkins e dá bem o tom dos novos tempos. Não é segredo que ocorreu uma mudança de paradigma no modo como o mundo consome as mídias. A todo momento ouvimos aquele discurso apocaliptico dizendo que o comercial de 30 segundos morreu. que os programas nunca mais serão os mesmos e os filmes não dependem mais dos grandes estúdios e que ninguém mais assitirá televisão em alguns anos. parte disso é real e concreto, mas não dá para ser tão destruidor assim.

A verdade é que as velhas mídias não morreram as nossas relações com elas é que mudaram. Estamso em uma época de grandes e intensas mudanças, e de acordo com Jenkins, todos nós temos três opções: temê-las, ignorá-las ou aceitá-las. E ai? qual é a sua opção?

Para facilitar a sua opção, o filósofo Schopenhauer uma vez disse: “a tarefa não é tanto ver o que ninguém viu nada, mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos veem.”

Tudo isso está mudando a forma, a maneira como contamos nossas histórias e de certa forma mudando nossa maneira de se divertir, trabalhar e educar. E aqui é preciso fazer uma ressalva para todos aqueles que querem se aventurar no meio transmídia. Não dá para copiarmos modelos do que já está sendo feito. O correto (meu Deus, como eu gostaria que o cinema brasileiro entendesse isso) é aprender sobre os caminhos traçados e adaptá-los aos nosses sem simplesmente fazer um control-C, control-V.

Para finalizar, temos que acabar com o que Nelson Rodrigues chama de “complexo de vira-lata” que nada mais é do que a mania que todo brasileiro de achar que o que lá fora é que estão as coisas boas e inovadoras. Pensem nisso!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mais destaque na mídia mineira

Esta semana saíram duas matéria bem interessantes na mídia mineira sobre os meus trabalhos que de acordo com as matérias vem se tornando referência para as produções no país. Confira as matérias clicando nas imagens!




Já está no forno a nova produção...


Depois de passar a última semana em meio a gravações pelo Estado de Minas, finalmente já entrou em processo de edição mais uma produção minha.

Seguindo os conceitos de narrativa transmídia, depois de realizar a websérie Heróis sobre o Brasil na segunda Guerra Mundial, estou realizando em parceria com a Rede Minas de Televisão um documentário com as as histórias que deram origem ao filme. 

Em uma série para TV com três episódos de 30 minutos, os ex-combatentes contarão suas experiências vividas durante o período em que estiveram em combate na Itália entre os anos de 44 e 45. Vamos mostrar também filmes da época com imagens reais e inéditas da Feb em ação. Além de ilustrar com os capítulos da websérie. Em breve mais notícias.

Festival Internacional te TV do Rio


Neste último final de semana participei do Festival Internacional de televisão promovido pelo IETV, Instituto de Estudos de Televisão. Levei para a mostra competitiva de pilotos o primeiro episódio da minha websérie ApocalipZe (veja aqui). Além da oportunidade de mostrar para o grande público, havia vários executivos dos principais canais de país a procura de novidades para suas emissoras.



E como havia novidades. A produção independente brasileira está dando um show. Havia três categorias, Ficção, na qual estava concorrendo, Variedades e Jornalismo. Ao todo foram mais de 40 trabalhos de grande qualidade técnica e artística, o que é um bom sinal já que com a nova lei da TV a cabo, o que não vai faltar são produções que com certeza, mais cedo ou mais tarde vão cair no gosto do público.


E aproveitando. convido todas para a estréia do programa "A tv que o Brasil está pensando", realizado pelo mesmo IETV, com foco nas formas contemporâneas de se pensar e fazer televisão no Brasil. A série terá 13 episódios e vai mostrar 13 pilotos inéditos (inclusive o meu, Heróis), vindos dos quatro cantos do País, que evidenciam a diversidade de modelos de produção e maneiras de se pensar o veículo. Estreia dia 22 de Outubro na TV Brasil. 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pelas Minas Gerais...


Uma das coisas que mais gosto de fazer é viajar pelas minhas Minas Gerais... Esta é a estrada BR-040 no trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora. Sugestão de trilha para ver as fotos: "Para Lennon e McCartney de Milton Nascimento. Ouça pelo link. As fotos completas pelo álbum do meu facebook

Encerrando documentário




Nesta semana estou terminando mais um documentário. Desta vez volto ao tema da segunda Guerra Mundial e estou entrevistando vários ex-combatentes com o intuito de fazer um docudrama mesclando as entrevistas com imagens reais e com o meu filme Heróis. A produção está sendo feita em parceria com a Rede Minas de Televisão. Em breve estará no ar como um especial de três episódios. 



Além disso todo o material bruto das entrevistas será doado para o museu da FEB em Belo Horizonte e ficará disponível para consulta no acervo da ANVFEB-BH. Veja mais fotos pelo álbum do Facebook clicando aqui.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Destaque na Imprensa Internacional


Mais uma vez a minha websérie Heróis é destaque na imprensa francesa por causa da qualidade técninca e artística. O repróter francês afirmou "fiquei espantado com o 'Heróis' projeto brasileiro de web-série histórica (sim!). Conta uma batalha da Segunda Guerra Mundial com toques de Band Of Brothers. Foi maravilhosamente dirigida por Guto Aeraphe." A matéria completa aqui

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Narrativa transmídia???

Muito se fala hoje em dia do que se convencionou chamar de narrativa transmídia. Particularmente é um tema que muito me atrai e tenho passado meus últimos meses em busca de conceitos e respostas que conduzam meus trabalhos no cinema, tv e internet.

Em outros tempos comunicar seria apenas a simples troca de informações ao se estabelecer algum relacionamento entre indivíduos.  Mas o que muda quando as mídias tradicionais conhecidas como “mídias de massa”, que tem como característica principal um produção em escala industrial para o consumo rápido e imediato, encontram as novas mídias interconectadas pela internet que atuam de forma decentralizada, autogerida, gratuita e cada vez mais colaborativa?

O ato de contar histórias é por muitas vezes deixado de lado sempre quando uma nova técnica ou uma nova tecnologia surge. Por isso, é importante que o processo de roteirização de uma narrativa transmídia (um sistema de comunicação audiovisual que é ao mesmo tempo meio e linguagem)  junte os elementos tradicionais do drama tão comuns ao cinema e televisão com os recursos específicos das novas mídias como interatividade, navegação não linear e autoração colaborativa.

Por definição o audiovisual tradicional é um produto composto por imagens em movimento com o propósito de troca comunicacional, trabalhando os estímulos sensoriais tanto da audição como da visão. Mas agora, com o processo transmídia, a maneira como narramos nossas histórias cada vez mais complexa. Elas podem ser contadas por diversos pontos de vista, histórias paralelas, possibilidade de interferência na narrativa e muito mais. Por isso devemos talvez chamarmos aquele que antes era conhecido como espectador por “interator”, que seria aquele que improvisa caminhos determinados pelo autor nas multiplas narrativas interligadas pelas obras das novas mídias.

Este é o ponto. Cada conteúdo apresentado através dos meios hibridizados pela narrativa transmídia exige uma delicada elaboração para a sua apresentação com o intuito de garantir a unicidade da obra como um todo. O nosso “interator” (usuário e espectador) precisa sentir que, apesar de meios e formas diferentes que ele possa utilizar, ele esta diante de uma única obra que “vive” sozinha ou em conjunto.

Para nossa reflexão, vou colocar aqui algumas questões que vamos debater ao longo das próximas semanas. .. Será que já foram superados todos os desafios em transformar tal meio em fluente plataforma de comunicação? Já existe uma linguagem consolidada para o desenvolvimento de uma obra transmídia? O público já aprendeu a “ler” com desenvoltura uma obra com estas características?

E para apimentar ainda mais estas questões, reproduzo uma frase de Álvaro Vieira Pinto, que fala que as descobertas tecnológicas não levam necessariamente à sua imediata popularização. “A cultura grega, por exemplo, não poderia aproveitar as descobertas de Heron ou de Arquimendes, que levariam rapidamente ao surgimento das máquinas a vapor, com a inevitável ruina do sistema vigente de produção, montado sobre o trabalho escravo.” Ou seja, para ele não se faz suficiente a criação de uma nova tecnologia; é preciso que, somada a ela, haja outro componente para sua popularização.