domingo, 20 de junho de 2010

Globo estréia "Na forma da Lei"

Reprodução da reportagem de ARCÂNGELA MOTA, para o site do terra

O universo jurídico e policial é um filão ainda pouco explorado na dramaturgia brasileira. Mas os temas, consagrados há anos em famosos seriados norte-americanos, ganham espaço por aqui a partir do dia 15. Na Forma da Lei, novo seriado da Globo escrito por Antônio Calmon, estreia na terça, às 22h40, contando a história de um grupo de amigos que, em especialidades diferentes do Direito, lutam por justiça. Em uma versão tupiniquim e melosa do consagrado seriado Law & Order, que foi exibido na TV americana durante 20 anos, a produção mistura a ação de tramas policiais com meandros da esfera jurídica. "Há ação e violência, mas o seriado não é concentrado nisso. A história mostra um lado jurídico e político do país, além de dilemas pessoais dos personagens", explicou Calmon.

Apesar das semelhanças com o formato estrangeiro ¿ que se divide entre o trabalho dos policiais na investigação de crimes e dos promotores na tentativa de condenar os réus -, o seriado da Globo não é abertamente inspirado em Law & Order. O diretor Wolf Maya defende que a produção mistura referências de vários seriados policiais norte-americanos, e não apenas de um. "É uma linguagem de comunicação muito contemporânea. Sou um aficionado pelo gênero e já vi todos. Não posso dizer que me inspirei em apenas um", desconversou. Mas, mesmo se inspirando no estilo dos seriados norte-americanos, a produção global não deixa de investir em características folhetinescas nacionais, abordando sempre um lado pessoal e emotivo dos personagens, tanto fora quanto dentro do local de trabalho. "É uma dramaturgia um pouco mais concentrada e unificada em capítulos, e não sequencial como em uma novela", argumentou Wolf.

Em oito episódios, o seriado acompanha a rotina de cinco amigos de faculdade que, anos após a formatura, se reencontram para tentar punir o responsável pela morte de um sexto colega, covardemente assassinado. Atuando em áreas diferentes, a promotora Ana Beatriz, a delegada Gabriela Guerreiro, o juiz Célio Rocha, o advogado Edgar Mourão e o jornalista Ademir Rodrigues - interpretados respectivamente por Ana Paula Arósio, Luana Piovani, Leonardo Machado, Henri Castelli e Samuel Assis - se juntam para tentar colocar na cadeia o criminoso Maurício Viegas, de Márcio Garcia, mimado filho de um político influente e autor do assassinato. Os amigos se unem em uma espécie de milícia e agem movidos pelo idealismo. "O mais interessante é que o seriado aborda todas as questões policiais com nuances idealistas. Tem uma densidade dramática grande, mas é um trabalho muito gostoso", elogiou Ana Paula Arósio.

Embora o seriado tenha como fio condutor a busca pela punição de Maurício, cada episódio é composto por histórias independentes, iniciadas e concluídas nos 40 minutos em que a produção fica no ar. Cada capítulo mostra a investigação de um crime, que algumas vezes é ligado ao grande vilão da trama. Apesar de ter apenas oito episódios, a produção teve um ritmo de produção intenso, já que as gravações foram iniciadas há apenas um mês e meio. "Foi um ritmo industrial muito apressado. Em um dia normal, gravamos cerca de 20 cenas", detalhou o diretor do seriado, que, no total, contou com 80 atores entre elenco fixo e participações especiais.

Mas o curto prazo para a produção não foi a maior dificuldade. Pelo menos para alguns dos protagonistas do seriado, que tiveram de passar por momentos delicados para encarnar seus personagens. Luana Piovani, por exemplo, confessa que penou quando começou a fazer aulas de tiro para interpretar a delegada Gabriela. "Nunca tive nenhum tipo de aproximação com armas e no início foi muito difícil. Não conseguia encarar como trabalho e o efeito psicológico de atirar mexeu comigo", desabafou. Assim como ela, Márcio Garcia também conta que viver um vilão sem qualquer pudor ou remorso, responsável pela maior parte das maldades da história, foi um processo desgastante. "O Maurício é um vilão açougueiro. Saio das cenas pesado. Teve um dia em que nem consegui comer depois da gravação", lembrou o ator, ao contabilizar que, nos oito episódios do seriado, seu personagem mata um total de 15 pessoas.

Cinema 3d, novidade antiga


Passando por BH, resolvi matar minha cuiriosidade em relação ao cinema 3d. Tá tudo bem, eu confesso! Estou bem atrasado nisso... Principalmente se pensarmos que o cinema 3d já é um senhor de idade, tendo em vista que já há projeções do gênero há décadas.

Mas tudo bem. Fui feliz ter minha primeira experiência neste fascinante universo. Como era no início da tarde, o único filme disponível era "Fúria de Titãs" dublado!!! Como não tinha outro fui feliz comprar o meu ingresso.

Minha primeira surpresa: o preço! A inteira custa R$ 22,00!!! Deus me livre!!!!!!!!!!!! Imagine um pai levar seus dois filhos e a esposa para ao cinema e ainda ter que pagar uma pipoca de 10 reais e um refrigerante de 5 pra cada um! Lá se vão mais de R$ 100,00 embora...

Mas pra minha sorte tenho carteira de estudante por causa do meu curso de Pós-graduação e paguei meia.

O filme é horrível!!! Roteiro inteiro feito de clichês, atores fracos e sem sal e cenas dispensáveis. è demais até para a Sessão da Tarde da Globo. Mas o objetivo aqui é falar não do filme, e sim da forma como foi exibido. Sem dúvida é uma experiência interessante ( incrível eu diria) e que vai modificar a forma como pensamos o audiovisual daqui pra frente. Principalmente porque os cinemas precisam de algo a mais para atrair o público, uma vez que a tecnologia de alta definição está cada vez mais acessivel.

Como realizador, acredito que toda tecnologia que vem para acrescentar na forma de narrar as histórias é bem vinda e merece atenção. Mas nada disso vale a pena se não houver uma boa história para ser contada. Como é o caso do filme Fúria de Titãs em que o 3d não vez a menor diferença. O filme é ruim mesmo em todas as dimensões!

Se vira nos trinta!


Na última semana, mais precisamente nodia 17 de junho completei 30 anos. Pra ser sincero até a referida data não tinha pensado como seria ter 30 anos. Confesso que fiquei preocupado.

Um amigo me disse que era a idade da reflexão. E agora, passado alguns dias é que estou percebendo isso. Refleti sobre todo o meu caminho até aqui e fiquei assustado com as coisas que conquistei. Nem me dei conta de que metade desta caminhada foi dedicada às artes, principalmente o cinema. E pra minha surpresa, e felicidade, ainda tem muita coisa pra fazer.

Só mais algumas palavras... Audácia, mais audácia, sempre audácia!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Coisas da juventude

Há alguns dias eu encontrei vários poemas e crônicas que escrevi em 1997. Estava no ápice da minha "aborrecência", achando que já tinha experiência suficiente para escrever alguma coisa. Mas olhando hoje, vejo que não eram tão ruins assim e que tem até um valor literário.... Eu acho...

O engraçado é que no prefácio eu advertia aos possíveis leitores de que "um poema não vem por acaso, não surege simplesmente. Ele é fruto de um condensado de experiências próprias e alheias, observadas com muita atenção. Sendo assim, tudo o que lerá pelas próximas páginas será verade, mas daí a dizer que vivi tudo , será mentira."

Meu Deus!!! Eu tinha apenas 17 anos... Onde eu estava com a cabeça... Rsss. Bem lá vai o primeiro! Divirtam-se



"Pensamento..."

Às vezes fico pensando em que você estará pensando.
Tolice, meus pensamentos voam e você continua longe de mim.


Daqui a pouco tem mais!

Pra que lado eu vou...

Na última semana estive em Crucilândia para levar minha irmã que esta fazendo um projeto de decoração em uma loja de lá. Depois, seguimos para Piracema, cidade da minha namorada onde iríamos passar o final de semana.

Resolvemos ir pela estrada de terra, curtindo a paisagem mineira e coisa e tal. A estrada estava boa e bem sinalizada. Aliás, sinalizada até de mais! Vejam a placa que encontramos...


Afinal de contas, pra que lado fica Piracema???