terça-feira, 20 de agosto de 2013

Por que as empresas de TV vão odiar o Chromecast?






Muitas vezes a tecnologia permite que um mesmo conteúdo seja visualizado por diferentes plataformas. Mas quem ganha com isso? O que é melhor para as empresas? O que é melhor para o consumidor deste conteúdo?

Entre as novidades divulgadas pelo Google, um novo produto, o Chromecast chamou a atenção. Com o formato de um pen drive, ele trabalha acoplado à entrada HDMI de um televisor. Pela rede sem fio, recebe áudio e vídeo de smartphones, tablets e computadores pessoais.

Aplicativos compatíveis com o Chromecast, como Netflix, YouTube e o browser Chrome, terão um botão com a palavra Cast (transmitir). Bastará tocar nele para iniciar a transmissão das imagens para a TV. Isso deve funcionar com iPhone, iPad, PCs com Windows, Mac e, claro, tablets e smartphones com Android.

Embora haja outros dispositivos com a mesma finalidade nas lojas, o Chromecast é uma solução singular em vários aspectos. Para começar, ela roda o sistema Chrome OS, em vez do Android. Quando o conteúdo for transmitido de um PC, a transmissão é feita por meio do browser Chrome.

No caso dos apps que recebem conteúdo por streaming, esse conteúdo será enviado diretamente da nuvem para o Chromecast, sem passar pelo dispositivo móvel que está sendo usado para comandar a exibição.

O Google diz que isso vai evitar que a carga da bateria do smartphone ou tablet se esgote rapidamente. Além disso, o usuário poderá trabalhar em outro aplicativo enquanto a transmissão é feita.

                                    

O colunista Peter Kafta, do All ThingsD, escreveu uma análise sobre a ferramenta do Google. Kafta avalia que nos Estados Unidos os executivos de TV não podem achar isso uma boa ideia, já que ainda tateiam na busca de distribuição de conteúdo da televisão para a internet de maneira qualificada e que seja revertida em lucro.


Além disso, outras empresas como o próprio Hulu, por exemplo, tentam restringir o usuário de assistir o seu serviço livre em telas de TV. Tanto que, para isso, conta com um serviço Plus, que é cobrado dos usuários, no valor de US$ 8.

O HBO também pode contrariar o Google. Exemplo disso, é que impediu os usuários da Apple TV de fazer streaming de seus programas nos iPads e iPhones até fevereiro.

O colunista apurou que a principal “mágoa” das empresas de TV em relação ao Google é que a empresa norte-americana não teria trabalhado de maneira séria para combater conteúdos pirateados.

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