segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sobre Narrativa Transmídia




“As mídias tradicionais são passivas. as mídias atuais, participativas e interativas. Elas coexistem e estão em rota de colisão. Bem-vindo aa revolução do conhecimento. Bem-vindo à cultura da convergência!”

Esta frase está logo na capa do livro Cultura da Convergência de Henry Jenkins e dá bem o tom dos novos tempos. Não é segredo que ocorreu uma mudança de paradigma no modo como o mundo consome as mídias. A todo momento ouvimos aquele discurso apocaliptico dizendo que o comercial de 30 segundos morreu. que os programas nunca mais serão os mesmos e os filmes não dependem mais dos grandes estúdios e que ninguém mais assitirá televisão em alguns anos. parte disso é real e concreto, mas não dá para ser tão destruidor assim.

A verdade é que as velhas mídias não morreram as nossas relações com elas é que mudaram. Estamso em uma época de grandes e intensas mudanças, e de acordo com Jenkins, todos nós temos três opções: temê-las, ignorá-las ou aceitá-las. E ai? qual é a sua opção?

Para facilitar a sua opção, o filósofo Schopenhauer uma vez disse: “a tarefa não é tanto ver o que ninguém viu nada, mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos veem.”

Tudo isso está mudando a forma, a maneira como contamos nossas histórias e de certa forma mudando nossa maneira de se divertir, trabalhar e educar. E aqui é preciso fazer uma ressalva para todos aqueles que querem se aventurar no meio transmídia. Não dá para copiarmos modelos do que já está sendo feito. O correto (meu Deus, como eu gostaria que o cinema brasileiro entendesse isso) é aprender sobre os caminhos traçados e adaptá-los aos nosses sem simplesmente fazer um control-C, control-V.

Para finalizar, temos que acabar com o que Nelson Rodrigues chama de “complexo de vira-lata” que nada mais é do que a mania que todo brasileiro de achar que o que lá fora é que estão as coisas boas e inovadoras. Pensem nisso!

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